Textos para Mídia Impressa
Aulas de educação física geram desinteresse pelo esporte nas escolas
Bullying e espaço restrito para aulas estimulam o desinteresse por práticas esportivas com o passar dos anos
O ambiente escolar tem se
tornado um lugar hostil para os jovens que querem praticar esportes. É que a
prática do bullying é cada vez mais crescente nas escolas brasileiras e se
intensifica nas aulas de educação física. Além disso, a falta de estrutura
física adequada nas escolas preocupa educadores que estão cada vez mais
preocupados com os rumos da educação no Brasil.
Mas o desinteresse vai muito
além da exclusão dos jovens pelo bullying. A partir do ensino médio, alunos que
no ensino fundamental sentiam prazer em atividades como futebol, vôlei,
handebol ou queimada passam a ter uma grade horária bastante limitada, com
poucas aulas de educação física, fazendo a prática dos esportes serem pouco
proveitosas.
Segundo levantamento do IBGE
feito em 2015, mais de 46,6% de 13 milhões de jovens entre 13 e 17 anos
entrevistados pelo instituto sofreram algum tipo de bullying na escola. E um
dos principais motivos para essa prática é a aparência física.
Ainda há de se registrar o
drama dos professores, que muitas vezes se veem desmotivados, pois o horário
das aulas é apertado, o material oferecido pelas escolas é antigo e sem
manutenção. E como se não bastasse, muitas vezes os educadores são
desrespeitados com xingamentos de alunos em sala de aula.
A falta de investimento em
espaços físicos também é um grande problema. No ensino particular, o número de
escolas que surgem pelos bairros prioriza somente o espaço da sala de aula,
dedicando pouco aproveitamento em quadras. No setor público a situação é ainda
pior, principalmente pela falta de recursos financeiros para construção e
manutenção de quadras poliesportivas.
Netflix aumenta produção de conteúdo próprios no
Brasil
Depois de uma boa receptividade desde a primeira produção brasileira, a gigante do streaming amplia as produções em 2020
A Netflix
anunciou em palestra da Futurecom, em setembro de 2019, que pretende investir
mais de R$ 350 milhões de reais em produções brasileiras em 2020. O valor será
investido em produções de séries, filmes e documentários que irão ampliar o
catálogo em até 30 produções, entre 2019 e 2020. A criação de conteúdos da
Netfilix já gerou mais de 40 mil empregos no país desde 2016.
A
expansão da empresa no Brasil quebrou um antigo monopólio do Grupo Globo, que
até há alguns anos liderava isoladamente a produção e propagação de conteúdos
audiovisuais através dos canais Globosat nas TV’s a cabo e desde 2015 com o
aplicativo Globoplay, que nos últimos anos passou a criar conteúdos próprios a
exemplo da Netflix, com séries como Ilha de Ferro e a mais recente Arcanjo
Renegado. Com o crescimento da concorrência, o Globoplay também passou a
garantir com exclusividade títulos de séries de sucesso internacional como The
Good Doctor e The Handmaid’s Tale.
As
produções brasileiras também repercutiram bastante no exterior. A série 3%,
do criador e roteirista Pedro Aguilera foi a original Netflix de língua
não-inglesa de maior audiência nos Estados Unidos em sua primeira temporada. O
fato catapultou a produção até uma terceira temporada, lançada no ano passado.
Segundo opinião publicada no jornal The New York Times, a série foi descrita
como uma "alternativa mais visualmente realizada à Jogos Vorazes".
No Brasil, a receptividade aos conteúdos
domésticos foi mais expressiva aos documentários Democracia em Vertigem,
que traz a visão da roteirista Petra Costa sobre o impeachment da ex-presidente
Dilma Rousseff e ao Bandidos na TV, documentário que mostra a vida de
Wallace Souza, um apresentador acusado de planejar crimes que ele próprio
denunciava em seu programa na televisão.
Limpar o celular regularmente evita a propagação do
coronavírus
De acordo com especialistas, o álcool isopropílico 70% é fundamental na limpeza de aparelhos eletrônicos
Em tempos
de pandemia do novo coronavírus, fazer a limpeza das mãos se tornou fundamental
para evitar que a Covid-19 se espalhe. Mas a preocupação deve se estender
também aos celulares. É que os aparelhos estão sempre conosco e, se não forem
higienizados, podem acumular germes, bactérias e vírus que podem ser letais.
Para
fazer a limpeza do celular, precisamos desligá-lo e desconectar qualquer tipo
de fio ou cabo. Em seguida, a capa protetora (se tiver) deve ser retirada e
lavada separadamente, com sabonete neutro ou detergente, por exemplo. Após
isso, use um pano que não solte fiapos e umedeça ele com álcool isopropílico
70% e esfregue devagar na tela e na parte traseira.
Segundo
especialistas, cerca de 17 mil bactérias estão alojadas nos nossos celulares. E
o resultado de uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos,
aponta que um vaso sanitário tem 10 vezes menos germes se comparado aos
smartphones. Cientistas afirmam também que o coronavírus pode ficar de duas
horas até nove dias no celular, muito semelhante ao tempo que o vírus da gripe
comum fica em um aparelho.
Com a chegada do novo vírus, a vendedora Nathalia Soares, 23, passou a se preocupar com a limpeza do celular. “Se não tivermos a limpeza adequada do aparelho diariamente, ele se torna um meio de contaminação, não só para o dono do aparelho, mas também as pessoas ao redor”, conta Nathalia. Para ela, é necessário se conscientizar diante da situação nova em que vivemos. “Se cada um tiver a conscientização de tomar cuidados e hábitos que não são levados em consideração em dias normais, passaremos por essa situação com mais eficiência e rapidez”, relata a vendedora.
Interação nas redes sociais ajuda
a manter a renda durante a pandemia
O uso de ferramentas como ‘stories’ do Instagram e WhatsApp tem sido uma ajuda financeira na quarentena
Para
passar o tempo muitas pessoas estão, mais do que nunca, aproveitando as redes
sociais como principal distração enquanto é necessário fazer o isolamento
social em combate ao novo coronavírus. Mas especialistas fazem um alerta e
afirmam que, passar muito tempo nas redes sociais pode causar ansiedade e
outros transtornos psicológicos. Mas há quem esteja aproveitando o tempo livre
para fazer dinheiro e não perder o foco durante a quarentena.
É o caso
de Vanessa Bastos, 26, que produz doces para vender. Vanessa já era autônoma
antes da pandemia começar e agora aproveita para intensificar as vendas e fazer
um extra na renda doméstica através dos stories do WhatsApp e Instagram,
ferramenta que possibilita maior proximidade com os usuários. “O stories é a
coisa mais do dia a dia, são coisas mais momentâneas e isso me ajuda muito. Eu
tenho um Instagram próprio para Nação dos Doces (nome da conta na rede social)
e por isso não divulgo tanto no meu (próprio) Instagram. Isso é muito
importante, só essa semana eu tive 79 visualizações”, relata a autônoma. Ela
conta ainda que o feedback rápido do público traz muitos benefícios para as
vendas.
Porém, é necessário cuidado com o tempo
gasto nas redes sociais, principalmente quem usa apenas como um entretenimento.
É que muita gente que já possui problemas preexistentes com depressão e
ansiedade acaba desenvolvendo crises de identidade ao acompanharem a vida dos
amigos pelos stories, muitas vezes porque sempre se deparam com pessoas felizes
e sorridentes e acabam fazendo um juízo errado de si mesmas, o que provoca
frustração e descontentamento.
Textos para Web
Rio de Janeiro chega ao
colapso fiscal e depende de ajuda da União
Estado está desde 2017 em um
plano de recuperação fiscal, que deve ser prorrogado por mais três anos
Foto de 2016 no Porto do Rio de Janeiro. Estado fluminense luta para honrar pagamentos de servidores públicos e fazer investimentos em áreas essenciais - Por Picture-aliance/dpa
O governo do Rio de Janeiro
pretende abrir uma nova discussão para fazer a renegociação da dívida com a
União. A perda de arrecadação
provocada pela pandemia de coronavírus deve chegar a R$ 14 bilhões
segundo o governo de Wilson Witzel (PSC).
O governo terá que se
desdobrar nos próximos anos para lidar com a bomba fiscal que se avizinha. A
situação financeira do estado já estava em péssima situação desde 2015, quando o governo começou a
atrasar o pagamento de servidores públicos e fornecedores.
Desde então, em meio a grandes
escândalos de corrupção – que levaram à prisão do ex-governador Sérgio Cabral –
o estado enfrenta dificuldades porque não consegue arrecadar mais do que gasta.
Após o Regime de Recuperação Fiscal ter sido sancionado pelo então presidente
Michel Temer, o estado teve postergada a dívida em 36 meses.
O
RIO ANTES DA COVID-19
Antes da Organização Mundial
da Saúde (OMS) declarar, no último dia 11 de março, a pandemia do novo
coronavírus, a situação financeira do estado dava sinais de que iria melhorar. Para
o Instituto Brasileiro de Petróleo, a estimativa era de que, em 2022, o Brasil receberia mais de
US$ 41 bilhões de investimentos, sendo 66% somente para o Rio.
Entretanto, a situação no
setor imobiliário já não andava bem. Segundo levantamento de agosto de 2019 do FipeZap,
nos últimos 12 meses houve uma desvalorização de 2,25% dos imóveis. As novas
construções eram raras e havia ainda diversas moradias não vendidas na cidade
do Rio de Janeiro. À época, acreditava-se que o pior já havia passado, mas com
a pandemia o setor não faz mais previsões de quando o cenário voltará à
normalidade.
Pandemia de coronavírus paralisa eventos em
todo o mundo
Shows, festivais, gravações e estreias do cinema estão cancelados ou adiados em todo o planeta enquanto a Covid-19 não for controlada. Autoridades recomendam não ficar em aglomerações
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
classificou, no último dia 11 de março, o coronavírus (Covid-19) como uma
pandemia, ou seja, quando uma doença se espalha por todo o planeta. Logo após a
declaração, autoridades do mundo inteiro suspenderam aulas nas escolas e
universidades públicas e privadas. Também recomendaram que todos fiquem em casa
e que saiam apenas para ir ao supermercado ou farmácia. Com os eventos
culturais não foi diferente e shows, festivais e toda atividade cultural que
tivesse aglomerações foram rapidamente cancelados e adiados. Confira agora a
lista dos principais eventos cancelados ou adiados.
- Lollapalooza Brasil / Argentina / Chile
- Festival de Cannes (França)
- Festival Coachella, na
Califórnia (EUA)
- Festival
de Glastonbury (Inglaterra)
- Festival
de Bonnaroo, no Tennessee (EUA)
- Festival Tomorrowland (França)
- Festival
Internacional de Quadrinhos (FIQ), em Belo Horizonte
- Festa Literária Internacional de Paraty
(Flip)
- Ultra Music Festival em
Miami (EUA)
- Festival SXSW em
Austin (EUA)
- E3, maior feira de games do mundo
- 'Oscar' de Bollywood
- Shows
do Metallica em
todo mundo
- Shows
de Madonna em
Paris
- Show
de Miley Cyrus na
Austrália
- Shows
de Maroon 5 na
Argentina e na Colômbia
- Shows
de Alok nos
Estados Unidos e na China
- Show
dos Backstreet Boys em São Paulo
A produção de filmes e séries também foi
gravemente afetada. Os filmes "007 - Sem Tempo para Morrer",
"Velozes e Furiosos 9" e "Um Lugar Silencioso - Parte 2"
foram adiados por conta do novo coronavírus.
No Brasil os dois longas que contam a vida de
Suzane von Richthofen foram adiados, mas ainda vão estrear em 2020.
A Rede Globo cancelou as gravações de todas
as novelas e adiou a estreia de “Nos Tempos do Imperador”, que estava marcada
para 30 de março. A previsão é de que as tramas voltem ao ar a partir de julho
e no lugar, a emissora passou a exibir reprises. Para se ter uma ideia, é a
primeira vez em quase 40 anos que a Globo exibe uma reprise de novela no
horário nobre, a última havia sido em 1983.
Avril Lavigne, Green Day e Miley Cyrus, que
fariam shows pela Ásia, cancelaram as apresentações. Já The Who e Madonna
cancelaram shows na Europa.
O Maroon 5 iria finalizar
a temporada de shows pelo América do Sul em meados de março, mas resolveram
respeitar as medidas de segurança sugeridas pelas autoridades e resolveram
cancelar os shows.
Por 180 dias
STJ afasta Witzel do governo
O governador do Rio, Wilson
Witzel (PSC), foi afastado do cargo na manhã desta sexta-feira (28). A decisão
partiu do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, inicialmente, Witzel ficará por
180 dias longe das funções no Palácio Guanabara. Logo após a determinação, a
defesa do governador divulgou uma nota dizendo que ele recebe a decisão com
surpresa.
A Procuradoria Geral da
República (PGR) também denunciou por corrupção o governador e mais oito
pessoas, incluindo a primeira-dama do estado Helena Witzel. Não há um mandado
de prisão contra Witzel e a decisão foi tomada monocraticamente pelo ministro
do STJ Benedito Gonçalves.
O pastor Everaldo, presidente
nacional do PSC, foi preso na operação desta manhã. Everaldo era homem forte do
governo Witzel e já foi candidato à presidência em 2014.
A defesa de Witzel criticou a
decisão do STJ, alegando que foi tomada de forma “monocrática e com tamanha
gravidade”. A operação que afasta o governador é um desdobramento da Operação
Favorito e da Operação Placebo, ambas iniciadas em maio, e também da delação do
ex-secretário de Saúde Edmar Santos.
Eleições americanas
Biden mantém vantagem sobre Trump
O candidato a presidente dos
Estados Unidos pelo Partido Democrata, Joe Biden, é líder nas pesquisas de
intenção de voto nos estados mais indecisos do país. A desvantagem do atual
presidente e candidato à reeleição Donald Trump, do Partido Republicano, continuou
mesmo após a convenção que apresentou Trump oficialmente como candidato.
Segundo o site Real Clear
Politics, que compila pesquisas de vários institutos, o candidato democrata
continua como primeiro colocado no estado do Michigan, com 47% contra 43,8% de
Trump. No Wisconsin, o ex-vice de Obama está com 49,6% contra 43,2% do atual
presidente. Já na Pensilvânia, Biden registra 49% e o presidente Trump aparece
com 44,7% das intenções de voto. Na Flórida, estado onde a disputa é
historicamente mais acirrada e que deu vitória apertada para Trump em 2016,
quem lidera é Biden com 48,2% ante 47% do rival republicano.
No sistema americano, para
vencer a disputa o postulante à Casa Branca precisa obter 270 delegados e não
necessariamente o candidato que é mais votado consegue ser eleito presidente da
República. A campanha deste ano está sendo marcada por uma intensa divisão
racial e protestos antirracistas, além da pandemia do novo coronavírus que
trouxe efeitos devastadores à economia do país.
Viagens despencam pelo mundo
OMT diz que turismo
internacional recuou 65%
Mesmo com a reabertura gradual
da economia, o número de turistas viajando pelo mundo caiu 65% no primeiro
semestre de 2020, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). A queda no
número de chegadas internacionais chegou a 440 milhões e o prejuízo é calculado
em US$ 460 bilhões – o equivalente a cerca de R$ 2,5 trilhões em receitas de
exportação do turismo.
Segundo nota da organização,
"a perda do setor foi cinco vezes a perda na receita do turismo
internacional registrada em 2009 durante a crise econômica e financeira
global".
Em 2019, o número de turistas
desembarcando pelo mundo foi de 1,5 bilhão, uma queda de 4% em relação ao ano
anterior. Mas em 2017 e 2018 o resultado foi positivo, com acréscimos de 7% e
8%, respectivamente. Os continentes asiático e pacífico foram os mais atingidos
neste ano pela pandemia e despencaram 72%, seguidos da Europa (66%), África e
Oriente Médio (57%) e Américas (55%). O secretário da OMT, Zurab Pololikashvili,
afirmou que “viagens internacionais seguras e responsáveis agora são
possíveis”, mas cobrou que os governos colaborem com a iniciativa privada.
A instituição prevê ainda que,
em relação à chegada de turistas, os bons números registrados em 2019 só
voltarão no período de 2 a 4 anos e que o aumento no número de viajantes
depende da implementação de uma vacina e da volta da confiança do consumidor.
Educação abaixo da meta
Ensino médio do RJ fracassa no
Ideb
O Rio de Janeiro ficou em 20º
lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). As
escolas da rede pública do estado registraram média de 3,5 pontos em 2019,
quando a meta a ser batida era de 4,4 pontos. A pontuação é menor do que a
registrada em 2015, quando marcou 3,6 pontos e ligeiramente maior que em 2017,
quando alcançou somente 3,3.
O resultado frustrante coloca
o estado do Rio diante de um desafio ainda maior, já que a meta do Ministério
da Educação (MEC) para o ano de 2022 é de 6,1 pontos. Esse índice seria capaz
de colocar o estado em uma marca alcançada apenas por países desenvolvidos.
Já os alunos da rede estadual
que estudam no município do Rio obtiveram um número ainda pior, com apenas 3,2
pontos. Para se ter uma dimensão do fiasco, dentre os 92 municípios do estado,
a capital empatou com Quissamã e superou apenas Tanguá, que registrou somente 3
pontos.
A disparidade entre as redes
particular e pública continuou e enquanto os colégios comandados pelo estado
ficaram com 3,5 pontos, as escolas privadas bateram a marca de 5,7 de média,
superando a meta estipulada pelo MEC.
Sem interferências políticas
Senado aprova autonomia do Banco Central
O Senado aprovou nesta
quarta-feira (4) um projeto que estabelece a autonomia do Banco Central. Agora
o projeto irá para votação na Câmara dos Deputados e precisa ser sancionado
pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Se for sancionada, a lei
transforma o Banco Central em uma autarquia de natureza especial e permitirá
que o BC atue sem interferências do presidente da República e do Ministério da
Economia. A novidade é que o mandato dos presidentes será fixo e cada nomeado
ficará por quatro anos e terá estabilidade no cargo. O presidente continuará
indicando um nome, que deverá ser sabatinado pelos senadores. Foram definidas
também novas regras para uma eventual demissão de um presidente ou diretor,
como condenação por improbidade administrativa ou desempenho insuficiente
recorrente. Atualmente, apenas o presidente pode demitir qualquer um deles, mas
a nova lei define que o Senado também vote a exoneração.
O Banco Central tem a missão
de garantir a estabilidade do poder de compra do real. Além disso, atua contra
a inflação e delimita a política da taxa básica de juros do país. A autonomia
na gerência da instituição foi defendida em campanha pelo presidente Jair
Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes.
Bandeira vermelha na energia
Aneel eleva preço da conta de luz
Contrariando anúncio feito em
maio de que não haveria aumento no custo da energia este ano, a diretoria da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta segunda-feira (30),
em reunião extraordinária, que vai aplicar uma cobrança extra na conta de luz.
A partir de dezembro de 2020, ficou estabelecida a bandeira vermelha patamar 2,
no valor de R$ 6,24 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
O diretor-geral da Aneel,
André Pepitone, alertou para “que os consumidores busquem evitar o desperdício
de água e energia". O aumento do custo de energia foi explicado pela queda
no nível dos reservatórios das hidrelétricas e pelo aumento do consumo após o
período mais intenso da pandemia.
O sistema de bandeiras tarifárias varia de acordo com as condições da produção de energia. Quando a produção através das hidrelétricas (energia mais barata) está vantajosa, aplica-se a bandeira verde, mas quando é necessário usar as usinas termoelétricas, a partir da queima do carvão e que são mais caras, é necessário utilizar as bandeiras amarela, vermelha 1 e vermelha 2.
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